Muitos pessoas que buscam o aborto já têm crianças. Aliás, algumas podem até estar amamentando no momento. Para essas pessoas, a questão de saber se as pílulas abortivas são seguras durante a amamentação pode vir à mente.
Embora muitos medicamentos devam ser evitados durante a amamentação, fique tranquila: as pílulas abortivas são seguras. Vamos nos aprofundar nos detalhes sobre o uso de misoprostol ou mifepristona durante a amamentação.
É seguro amamentar após usar misoprostol ou mifepristona?
As pílulas abortivas podem incluir apenas misoprostol ou mifepristona e misoprostol. Algumas pessoas que consideram o aborto podem estar amamentando e, portanto, podem estar preocupadas com os efeitos desses medicamentos no leite e no bebê.
A boa notícia é que esses medicamentos aparecem no leite humano em quantidades muito insignificantes. Portanto, geralmente é considerado seguro tomar misoprostol e mifepristona durante a amamentação. De fato, os medicamentos para aborto são considerados mais seguros do que muitos outros medicamentos populares, como paracetamol ou penicilina.
Quanto tempo você deve esperar antes de amamentar depois de tomar pílulas abortivas?
Como tanto o misoprostol quanto a mifepristona são considerados seguros para pessoas que amamentam, não há necessidade de esperar entre a ingestão das pílulas abortivas e a amamentação. Normalmente, você pode continuar amamentando enquanto toma as pílulas abortivas.
No entanto, se possível, é sempre melhor consultar uma profissional de saúde para obter orientação ao introduzir novos medicamentos durante a amamentação.
As pílulas abortivas afetam o leite materno ou o bebê?
Em geral, as pílulas abortivas afetam minimamente o leite humano e, portanto, não afetam o bebê que está sendo amamentado.
De acordo com as Informações de Prescrição dos Estados Unidos (USPI), a mifepristona pode estar presente no leite humano. No entanto, é importante observar que ela estará presente apenas em quantidades insignificantes. Algumas pesquisas mostram que a mifepristona está presente no leite em níveis que vão de indetectáveis a baixos, com a dose para bebês sendo de 0,5% ou menos do que a dose usada pela pessoa que amamenta.
Um estudo pequeno anterior avaliou 12 pessoas submetidas a um aborto medicamentoso durante a amamentação. O estudo indicou que havia apenas quantidades muito pequenas de mifepristona presente no leite. Os níveis de mifepristona atingiram o pico nas 24 horas após o término da gravidez e diminuíram ao longo dos sete dias seguintes. Os bebês que estavam mamando não apresentaram quaisquer efeitos adversos.
Como a mifepristona, o misoprostol também pode aparecer no leite humano em pequenas quantidades. No entanto, não há relatos de efeitos colaterais em bebês amamentados.
Dessa forma, esses medicamentos são geralmente considerados seguros e eficazes para uso em quem está amamentando. Além disso, o aborto não tem impacto na capacidade de amamentar no futuro. No entanto, alguns profissionais de saúde podem optar por uma dose ligeiramente menor do medicamento para minimizar ainda mais qualquer risco.
Dicas para amamentação segura após um aborto com medicamentos
Como mencionado, a amamentação pode continuar normalmente durante um aborto medicamentoso.
- Se possível, você pode consultar uma profissional de saúde sobre seus planos de amamentação. Ela pode oferecer instruções de cuidados posteriores e/ou opções de controle da dor que sejam seguras para o bebê amamentado.
- Você também deve ficar atenta a alterações na sua produção de leite. Embora os medicamentos para aborto não devam afetar a produção de leite, as alterações hormonais e o estresse associados à gravidez podem afetar.
- Por fim, certifique-se de se manter hidratada e descansar. Isso promoverá a produção de leite e a recuperação após um aborto. Não tenha medo de buscar apoio também durante esse período na sua rede de apoio.
Quando procurar aconselhamento médico
Mifepristona e misoprostol são geralmente considerados seguros durante a amamentação. No entanto, é sempre melhor consultar uma profissional de saúde ao iniciar um novo medicamento durante a amamentação, se possível.
Além disso, é importante estar ciente dos sinais, no casos raros de alguma complicação pós-aborto e procurar atendimento médico quando necessário. Por exemplo, os sintomas abaixo necessitam de uma consulta com profissionais de saúde:
- Dor intensa que não alivia com analgésicos
- Sangramento intenso que requer mais de dois absorventes por hora ou apresenta grandes coágulos
- Febre alta
- Sinais de infecção (por exemplo, dor abdominal, febre)
Se você ou alguém que você conhece quiser respostas para perguntas antes, durante e depois de tomar uma pílula abortiva, Ally, a chatbot sobre aborto seguro está disponível para fornecer suporte 24 horas por dia, 7 dias por semana, independentemente da sua localização.
Perguntas Frequentes (FAQs)
As pílulas abortivas podem prejudicar meu bebê que está sendo amamentado?
Não, as pílulas abortivas não prejudicam o bebê que está sendo amamentado. Esses medicamentos aparecem em quantidades indetectáveis ou baixas no leite materno, mas não afetam o bebê.
Ainda vou amamentar depois de um aborto?
As pílulas abortivas não devem afetar a lactação diretamente. No entanto, o estresse e as alterações hormonais podem afetar a lactação. Portanto, certifique-se de se manter bem hidratada e descansar o suficiente para auxiliar na recuperação e na produção saudável de leite.
Posso continuar amamentando se tiver efeitos colaterais?
Dependendo dos efeitos colaterais, você poderá continuar amamentando. Por exemplo, efeitos colaterais típicos como sangramento e cólicas durante um aborto são normais e esperados.
No entanto, você deve consultar um profissional de saúde se começar experimentando efeitos colaterais preocupantes como dor intensa ou sinais de infecção.